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O diretor-geral do Departamento da África e Oriente Próximo do Itamaraty, ministro Pedro Motta Pinto Coelho, afirmou que, em princípio, o Brasil defende o uso de meios pacíficos para a solução de conflitos internacionais. Em referência às acusações que os Estados Unidos têm apresentado sobre o governo iraquiano de Saddam Hussein, Coelho informou que o governo brasileiro ainda não recebeu qualquer documento que comprove que o Iraque está fabricando armas de destruição em massa. De acordo com o ministro, o Brasil acredita que os EUA e os membros do conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) chegarão a um consenso e encontrarão uma solução pacífica para a situação.
Coelho lembrou ainda que o uso da força está previsto na carta de regras da ONU após o esgotamento de todos os meios diplomáticos.
Repórteres mundiais foram escolhidos pelo governo iraquiano para serem testemunhas dos esforços do país de Saddam Hussein em provar que não está desenvolvendo armas nucleares. Nesta segunda, 9 de setembro, os jornalistas visitaram a Tuweitha, uma ex-instalação nuclear usada atualmente, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Iraque, para pesquisas nas áreas médica e agrícola.
– O local foi completamente destruído (na Guerra do Golfo, em 1991) e não pode mais ser usado (para qualquer atividade nuclear) – afirmou o chefe da instalação, Fa'iz Hussein.
Na instalação, além de destroços e de estruturas de equipamentos danificados, os repórteres encontraram prédios construídos depois de 1994.
– Esses prédios são usados para pesquisas com o meio ambiente e com medicamentos ou para pesquisas na área de agricultura – garantiu Saeed Al Mousawi, autoridade do Ministério das Relações Exteriores.
Dentro dos prédios, os jornalistas assistiram à montagem de kits para o tratamento de doenças de rim e de fígado.
Nesta segunda, o diretor do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, de Londres, John Chipman, assegurou que a tecnologia de que dispõe o Iraque permite ao governo de Saddam Hussein construir uma bomba nuclear em poucos meses. De acordo com o pesquisador, o único entrave é a obtenção do combustível necessário para o processo de fissão.
Com informações são das agências Reuters e Brasil.
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