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O presidente argentino, Eduardo Duhalde, disse neste sábado, dia 21, considerar muito difícil que os pré-candidatos presidenciais aceitem assinar um acordo em que se comprometam a manter as negociações com o Fundo Monetário Internacional caso cheguem ao poder.
– Hoje, reunir os pré-candidatos, sentar todos ao redor de uma mesa para que fechem um acordo me parece uma tarefa que não será bem sucedida – disse Duhalde em seu programa de rádio.
Em 15 de dezembro ocorrerão as eleições primárias na Argentina na qual serão escolhidos os candidatos presidenciais para o pleito de março. O FMI, que mantém desde fevereiro uma complicada negociação com a Argentina, exige consenso político no país para que as discussões avancem. Duhalde argumentou que o consenso político não poderá ser concretizado até dezembro, quando serão conhecidos os candidatos.
– Na realidade ainda não temos candidatos, se fôssemos falar com rigor diríamos que temos pré-candidatos. Ou seja, quando tivermos candidatos, que é a etapa posterior às eleições (primárias) de 15 de dezembro, aí sim, poderemos falar com eles – disse Duhalde. – Estou seguro que vamos fazer um acordo (com os candidatos) porque creio que todos têm consciência de que convém que a comunidade internacional nos abra suas portas e que possamos negociar com o mundo.
Atualmente apenas dois pré-candidatos presidenciais – o peronista Carlos Menem e Ricardo López Murphy, de uma coligação de direita – se mostram abertamente dispostos a manter negociações com o FMI. Os demais pré-candidatos criticam duramente as políticas recomendadas pelo fundo.
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