| hmin
Os apelos dos EUA pelo fim do cerco ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, foram ignorados por Israel, o que pode prejudicar o esforço diplomático do governo americano em busca de apoio árabe a um eventual ataque ao Iraque.
O governo do primeiro-ministro Ariel Sharon não respondeu publicamente ao pedido da Casa Branca de cumprir a resolução das Nações Unidas sobre o fim imediato do cerco de seis dias à sede presidencial palestina em Ramallah, na Cisjordânia.
Fontes diplomáticas disseram que Israel não tem intenção de obedecer à ordem.
– O primeiro interesse de Israel é proteger a segurança de seus cidadãos, não cumprir com o tipo de decisões antiisraelenses tomadas na ONU quase tradicionalmente – afirmou uma fonte.
Os tanques israelenses cercaram Arafat na quinta-feira, depois que militantes suicidas mataram sete pessoas em menos de 24 horas. Um dos prédios do governo palestino foi reduzido a escombros. Israel exige que Arafat entregue 50 militantes que estão entre os 200 palestinos retidos dentro do complexo. Arafat se recusou a entregá-los ou a oferecer uma lista das pessoas que o acompanham no cerco.
Os EUA, maiores aliados de Israel, poderiam ter vetado a resolução contra Israel, aprovada na terça-feira, mas preferiram se abster. A resolução também pede que a ANP entregue os responsáveis pelos atentados à Justiça israelense.
Israel demoliu nesta quarta-feira, 25 de setembro, três casas que pertenciam a militantes na Cisjordânia. O exército também prendeu 11 palestinos acusados de terrorismo. Em outra operação, tropas israelenses teriam matado, na Faixa de Gaza, um ativista do movimento islâmico Hamas. Segundo um comunicado israelense, Yassin Nassar, 53 anos, preparava bombas para o Hamas. Ele já havia sido ferido em uma ação israelense em abril que causou a morte de seu filho.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.