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O número de reféns mortos no seqüestro em um teatro de Moscou aumentou para mais de 90 neste sábado, dia 26, informaram agências de notícias russas, citando fontes do Ministério da Saúde. Antes, autoridades davam como 67 o número de reféns mortos quando as forças especiais russas invadiram o teatro onde mais de 700 pessoas eram mantidas presas por guerrilheiros chechenos desde quarta.
Mais de 40 sobreviventes foram levados para hospitais depois do fim do seqüestro por causa de uma intoxicação causada por uma gás usado pelas forças russas antes delas entrarem no prédio.
A decisão das tropas russas de invadir o prédio foi tomada depois que disparos e explosões começaram a ser ouvidos do lado de fora do edifício, por volta das 4h de sábado (21h de sexta-feira em Brasília). Antes da ação, que durou cerca de uma hora, os policiais injetaram um gás sonífero no interior do teatro, para neutralizar a reação dos guerrilheiros.
Segundo o diplomata australiano Kevin Magge, nenhum dos 75 estrangeiros em poder dos rebeldes chechenos foi morto na operação. Não havia brasileiros no grupo.
Até a madrugada de sábado, a audaciosa ação dos rebeldes tinha feito apenas uma vítima. Identificada como Olga Romanova, 20 anos, ela foi morta entre quarta e quinta-feira ao tentar escapar do prédio do teatro. Durante as mais de 48 horas que durou o impasse, os rebeldes chegaram a libertar cerca de 150 reféns, entre eles oito crianças, mulheres e muçulmanos.
As informações são da agência Reuters.
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