| 17/08/2007 14h23min
As condições do mar não mudaram, mas o Billabong Girls Pro Itacaré foi iniciado. As ondas atingiam 4 a 6 pés (1,5 a 2,0 metros) de altura na Praia da Tiririca. O perigo era tanto que a competição acabou tendo que ser paralisada após a terceira bateria do dia. A organização até autorizou a utilização do jetski para levar as atletas para atravessar a arrebentação quase intransponível e a paranaense Bruna Schmitz passou o maior sufoco na manhã da sexta-feira de ventos fortes, chuvas ocasionais e mar ‘storm’ com forte correnteza na Praia da Tiririca.
A defensora do título do Billabong Girls Pro Itacaré, a cearense Tita Tavares, avançou nesta bateria junto com a carioca Gabriela Teixeira e saiu do mar preocupada com a jovem surfista. Também muito experiente, a norte-americana Julia Christian preferiu nem competir, mesmo podendo perder a última posição que ela ocupa na lista das seis surfistas que o WQS indica para a elite mundial do WCT. Elas vão pegar duas
cabeças-de-chave do Brasil, a
cearense Silvana Lima e a saquaremense Taís de Almeida.
– Eu só peguei uma onda e fui parar ali nas pedras, aí fiquei remando, remando a bateria inteira para tentar sair dali e não conseguia. Eu já estava esgotada, não aguentava mais, mas está tudo bem agora, o susto passou – , afirmou Bruna Schmitz, de apenas 17 anos de idade.
A carioca Gabriela Teixeira tem 19 anos e também saiu assustada do mar, apesar da vitória na bateria. Antes do confronto mais dramático do dia, o Billabong Girls Pro Itacaré já havia sido inaugurado com vitória brasileira da paulista Cláudia Gonçalves sobre uma das três únicas surfistas que têm chances matemáticas de ingressar na lista das seis do WQS que sobem para o WCT no Brasil, a sul-africana Nikita Robb, que superou a paulista Camila Cássia na briga pela segunda vaga.
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