| 08/11/2007 12h17min
A Polícia Federal (PF) concluiu nesta manhã a primeira fase de depoimentos da Operação Rodin. Ontem, quatro dos 13 suspeitos presos por suposto envolvimento na fraude dos testes para motorista do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) foram indiciados. Entre eles está o presidente do órgão, Flavio Vaz Netto. Os outros nove presos também devem ser indiciados.
Infográfico: como funcionava o golpe
A Polícia Federal estaria oferecendo a alguns suspeitos a proposta de redução de pena em troca de colaboração com a Justiça — procedimento conhecido como delação premiada. Novos depoimentos serão retomados a partir desta tarde.
Investigação
Responsável pela devassa
de terça-feira no Detran que prendeu 13 pessoas no Estado, a Operação Rodin colocou sob dúvida R$ 1 em
cada R$ 10 que o candidato a motorista de automóvel paga pela Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Sucessora desde abril da Fatec, a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae) recebe R$ 78,55 para aplicar cada exame teórico e prático. É esse montante que, segundo a Polícia Federal, financiaria um suposto desvio de dinheiro e uma suposta propina para diretores da autarquia estadual. Os investigadores estimam que a fraude arrancou cerca de R$ 40 milhões dos cofres públicos desde julho de 2003.
Dario Trevisan (esquerda), ex-presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência, foi o último depoimento da manhã desta quinta-feira
Foto:
Ronaldo Bernardi
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