| 12/12/2007 16h39min
No primeiro discurso como presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), pediu aos senadores que trabalhem para recuperar a imagem da Casa perante a sociedade:
— Convoco a todos os senadores a partilhar comigo a agoniação de devolver ao Senado, perante o país, toda a credibilidade que conquistou em sua quase bicentenária trajetória histórica. O instante é de enfrentar sem dúvida com árdua luta esse momento de trauma, mas também de renovação de fé na força democrática de nossa instituição.
Garibaldi agradeceu aos peemedebistas José Sarney (AP), por não ter sido candidato à presidência do Senado, mesmo com os apelos de parlamentares da legenda para que ele concorresse; e Pedro Simon (RS), seu adversário na disputa interna do partido.
— Agradeço a Deus ter tido como competidor um homem como o senhor, tão respeitado por nós — disse, voltando-se depois a todos os parlamentares e assegurando "lealdade intransigente" à Constituição Federal e ao
regimento interno da Casa.
Candidato único à sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi foi eleito por 68 votos a favor, oito contra e duas abstenções, para exercer um "mandato-tampão". Ele fica no cargo até fevereiro de 2009, quando terminaria o mandato de Calheiros, que renunciou ao posto na semana passada. Os três senadores que não compareceram à votação foram Mozarildo Cavalvanti (PTB-RR), Romero Jucá (PMDB-RR) e João Vicente Claudino (PTB-PI).
— O painel ainda conserva, para minha emoção, os que me elegeram. Compareceram 78 e desses quase todos me dando a honra de seu voto. Estejam sempre atentos meus caros colegas. Os que me elegeram estejam sempre vigilantes. O Senado vai escrever uma nova história na página do Brasil — concluiu.
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