| 13/12/2007 04h59min
Não foi só a oposição que ajudou a impor a maior derrota do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso em cinco anos de mandato até agora. Na sessão que encerrou na madrugada desta quinta-feira, seis senadores da base governista votaram contra a manutenção do CPMF.
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Geraldo Mesquita (PMDB-AC), Mão Santa (PMDB-PI), Expedito Júnior (PR-RO), Romeu Tuma (PTB-SP) e César Borges (PR-BA) rejeitaram a prorrogação do tributo até 2011. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), substituído na votação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa pela líder Ideli Salvatti (PT-SC), não compareceu à votação.
A manutenção do imposto foi rejeitada no plenário do Senado por 45 votos a 34. O governo precisava de 49 votos para aprovar a proposta de emenda constitucional, que também tratava da prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 2009.
A DRU foi aprovada em primeiro turno, por 60 votos a 18. O
presidente do Senado, Garibaldi Alves
(PMDB-RN), já marcou a votação em segundo turno para o próximo dia 20. A CPMF termina no próximo dia 31. Com isso, o governo deixará de arrecadar, no ano que vem, R$ 40 bilhões.
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