| 13/12/2007 22h50min
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse nesta quinta-feira que, passada a votação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), os tucanos estão abertos para negociar com o governo a redução da carga tributária, desonerações e mais recursos para a saúde, inclusive com a volta da CPMF. Para que a contribuição volte, no entanto, Virgílio avalia que a arrecadação teria de ser integralmente aplicada na saúde e que o tributo vigoraria somente até a aprovação da reforma tributária. Virgílio também apontou outras exigências para ressuscitar a CPMF.
— É preciso outros compromissos, como redutor de gastos públicos, enquadramento da União na Lei de Responsabilidade Fiscal e desoneração tributária — disse.
Acompanhe as idas e vindas da
CPMF
O governo tentou
negociar várias vezes com o PSDB o apoio para a aprovação da CPMF, propôs destinar a totalidade dos recursos da contribuição para a saúde e reduzir o prazo de vigência do tributo para um ano até que se fizesse a reforma tributária. O PSDB se reuniu também por diversas vezes, mas, em plenário, votou fechado contra a CPMF, mesmo após a proposta ser oficializada pelo governo. A justificativa do líder tucano para não permitir a prorrogação da CPMF foi o prazo apertado para analisar as contrapropostas do governo, que chegaram ao Senado pouco antes do início da votação.
— Ontem não dava para fazer nada em cima da perna — destacou.
O vice-líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), disse que o partido chegou a apresentar propostas ao governo para destinar os recursos da CPMF apenas para a saúde, mas que o governo, na época, não aceitou negociar.
— Quando o PSDB levou a proposta, o governo não aceitou negociar. Quando o governo propôs, já era tarde demais e
não havia mais tempo de alterar a
prorrogação da CPMF. Por isso, nossa posição foi intransigente — justificou.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.