| 20/12/2007 22h39min
O deputado federal Paulo Pimenta (PT) divulgou, por meio de sua assessoria, um dossiê com 49 notas fiscais que comprovariam o destino dado a recursos oriundos de uma emenda apresentada por ele ao orçamento da União. Ela previa a destinação de R$ 48,2 mil para um projeto desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em parceria com a organização não-governamental Olympe - Assessoria, Estudos e Ação de Gênero, Infância, Juventude e Direitos Humanos. Os beneficiados seriam duas entidades e um projeto social, mas os responsáveis afirmam que não teriam recebido o dinheiro.
Segundo o advogado de Pimenta no caso, Ricardo Jobim, a documentação foi reunida por meio da UFSM, que recebeu os recursos e elaborou o projeto, batizado de A Cultura - Inclusão Social. Para desenvolver as atividades, a universidade firmou um convênio com a Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec), envolvida na fraude do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) deflagrada pela Operação Rodin, e
designou o
professor Roberto da Luz Júnior como coordenador. Nenhuma documentação foi entregue ainda ao Ministério Público Federal (MPF).
O dossiê apresenta notas referentes a pagamentos do Lar Acalanto, da Royale, do projeto social Lua Nova, além de pagamentos que teriam sido feitos a três professores — envolvidos com um projeto da empresa Votorantin, na Metade Sul do Estado. Cada professor teria recebido R$ 1,5 mil.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.