| 23/02/2008 10h13min
Seqüestrada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em 23 de fevereiro de 2002, a ex-candidata presidencial franco-colombiana Íngrid Betancourt completa, neste sábado, seis anos em poder da guerrilha. Na França, atos públicos e canais de televisão vão homenagear a política.
Shows, projeções de filmes e debates, organizadas pela ONG Reféns do Mundo, serão realizadas em várias cidades francesas em meio a manifestações do partido verde Oxigênio. Os principais canais de televisão do serviço público e privados prestarão homenagens por meio de sua programação durante o dia. Na Colômbia, uma missa solene irá lembrar a refém.
As esperanças da família de Íngrid recaem sobre a mediação do presidente venezuelano, Hugo Chávez, com as FARC, que em janeiro, libertaram Clara Rojas e Consuelo González. Em entrevista coletiva no mês passado, o marido da refém, Juan Carlos Lecompte, lembrou o aniversário de cativeiro da esposa e afirmou que Chávez é "a única pessoa à
qual a guerrilha ouve,
admira e respeita".
De acordo com o site de notícias G1, o governo da França e a família de Íngrid pedem uma saída humanitária para obter sua liberdade. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) propõem a troca de pelo menos 43 reféns, entre eles Íngrid, três americanos e dezenas de policiais e militares colombianos, por 500 rebeldes presos.
Íngrid Betancourt Pulecio é uma senadora e ativista anti-corrupção franco-colombiana e foi raptada pelo grupo terrorista enquanto fazia campanha para as eleições presidenciais. Durante seu mandato recebera ameaças de morte por uma organização militar desconhecida.
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