| 16/06/2008 13h27min
Sem Fernandão, que viajou com o Catar, o Inter promete "um substituto à altura" para o capitão dentro de campo. Fora dele, os jogadores mais experientes no clube assumem o papel de liderança. Para Alex, a responsabilidade tem de ser dividida:
— A diretoria e a comissão técnica precisam de alguém para puxar alguns jogadores novos, seja no clube ou de idade. É preciso diversificar (a liderança). A gente era um pouco mais acomodado porque tinha essa visão muito clara do Fernandão. Até a diretoria tinha um suporte muito forte dele no vestiário, e a gente confiava muito nele. Sempre foram tomadas as decisões corretas e sempre trocando idéia, nada imposto.
Segundo o meia, o Inter não tem um líder como Fernandão no grupo.
— A gente pôde aprender muito com ele, mas não dá para dizer "a partir de agora eu sou um líder". Isso está dentro de cada um, cada um tem uma maneira de liderar. A do Fernandão foi aquela, de um cara sério desde o início,
coerente, inteligente para administração, com
sensibilidade para pescar algumas coisas de vestiário, e nem todo mundo tem isso. A gente tem que dividir um pouco, porque não temos esse grande cara. Tem o Clemer, que mais se aproxima disso, e a gente vai dando uma mão. Vamos tentar usar um pouco do que o Fernandão nos ensinou, tanto dentro quanto fora de campo — disse.
Após cumprir suspensão, Alex volta ao time no próximo domingo caso não pegue mais jogos de punição em julgamento durante a semana. Assim, Tite poderá compor pela primeira vez o meio-campo considerado ideal, com Edinho, Magrão, Guiñazu e Alex.
Bustos e Sorondo estarão de volta, enquanto Ricardo Lopes e Sidnei cumprem suspensão. Nilmar, que sentiu dores musculares, é dúvida. Renan estará com a seleção olímpica.
Alex deve voltar contra o Vitória, caso não pegue suspensão maior em julgamento
Foto:
Valdir Friolin
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