| 14/08/2008 03h10min
Ao contrário de Ronaldinho Gaúcho, que evitou falar em vingança, o meio-campista Anderson reconhece que enfrentar Camarões nas quartas-de-final da Olimpíada de Pequim tem um gosto especial. Isso porque o Brasil pode dar o troco da eliminação dos Jogos de 2000, quando caiu ante o rival na prorrogação e com dois jogadores a mais em campo.
Ao ser questionado se todo brasileiro estava engasgado com Camarões, Anderson é claro:
— O brasileiro sente isso, mas precisamos ter tranqüilidade, sabemos que um erro agora é fatal — afirma o jogador do Manchester United, da Inglaterra.
Desta vez, a seleção chega extremamente confiante para o confronto com os africanos. Na primeira fase dos Jogos de Pequim, os brasileiros venceram as três partidas (diante de Bélgica, Nova Zelândia e China), marcaram nove gols e não sofreram nenhum.
Só que os problemas da seleção contra adversários africanos não ficam restritos apenas a Camarões. Em Atlanta-1996, o país sofreu uma virada espetacular diante da Nigéria na semifinal. Por isso, ganhou somente a medalha de bronze.
— Irrita quando as pessoas falam dessa situação contra africanos, a gente sente mesmo — confirmou Anderson, que espera um Brasil concentrado na fase de mata-mata.
— Agora não pode perder, quem perder volta para casa — emendou.
O Brasil enfrenta a seleção de Camarões no domingo, às 7h (Brasília), no Estádio Olímpico de Shenyang.
Veja abaixo os gols do Brasil na vitória sobre por 3 a 0 a China.
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