| 17/11/2008 04h59min
O ministro da Justiça, Tarso Genro, fez nesta terça-feira um desagravo à Polícia Federal e negou que haja crise na instituição e falta de controle, depois do episódio da Operação Satiagraha, que culminou com o afastamento do delegado Protógenes Queiroz da investigação.
Em discurso durante o lançamento do Sistema de Controle de Produtos Químicos da PF, no Ministério da Justiça, Tarso disse que o que está havendo na Polícia Federal é o aprofundamento dos mecanismos de controle da PF, não só em relação ao tráfico de drogas e de combate ao crime organizado, mas também para dentro da instituição, a fim de corrigir excessos e desvios de conduta.
Sem citar nomes, Tarso condenou os supostos desvios de conduta do delegado Protógenes na operação Satiagraha.
— Por mais correta que seja uma operação, no sentido de buscar os objetivos da investigação, isso não justifica desvio de conduta e nem ilegalidades — disse o ministro.
— É por isso
que os controles da PF estão sendo aprofundados.
Os controles de corregedoria e os controles de sindicância e também os relativos à ação externa da PF no combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e à evasão de divisas — enfatizou o ministro.
— O combate à lavagem de dinheiro e tantos outros delitos financeiros, objetos da nossa competência, continuará sendo prioridade — ressaltou o ministro, referindo-se ao objetivo da ação Satiagraha, que é investigar uma suposta rede de lavagem de dinheiro e crimes financeiros que seria supostamente comandada por Daniel Dantas, sócio-fundador do Grupo Opportunity.
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