| 10/08/2003 17h52min
Três partidas, um empate e duas derrotas. Por incrível que pareça, este é o saldo recente do Figueirense jogando dentro do Orlando Scarpelli. Depois de empatar com o Vasco e perder para o Goiás, neste domingo, dia 10, foi a vez do Vitória sair de Florianópolis com três pontos na bagagem. A derrota por 2 a 1, construída em dois ataques mortais em apenas 12 minutos no final do jogo, manteve o alvinegro na 14ª posição na tabela de classificação da Série A do Campeonato Brasileiro.
O Figueirense saiu na frente no primeiro tempo em um lance que definiu bem o que foi a saída de bola alvinegra no começo do jogo: lançamento longo, da defesa para o ataque. Aos 13 minutos, Paulo Sérgio fez o passe, William ganhou do zagueiro Nenê na velocidade e foi derrubado dentro da área. Pênalti que Luiz Fernando precisou cobrar duas vezes – na primeira o goleiro Juninho defendeu, mas se movimentou de forma irregular e o árbitro mandou repetir a cobrança – para balançar a rede baiana.
Depois, o alvinegro perdeu William, com uma lesão na costela, e, se já não fazia boa partida, não se encontrou mais em campo. Danilo embolava com Luiz Fernando na meia esquerda e ninguém criava. Tanto que o Figueira chutou apenas uma vez no primeiro tempo, quando Nando, completamente impedido, chegou a marcar o segundo gol, corretamente anulado pela arbitragem.
No segundo tempo, Danilo achou o posicionamento, só não achou o futebol que sabe jogar. Sem criatividade no meio-campo, a única alternativa ofensiva do Figueirense era a movimentação de Sandro Hiroshi. Muito pouco. Tanto que o zagueiro Cléber é que foi o protagonista dos dois únicos lances perigosos do alvinegro na etapa final: primeiro em uma arrancada pela esquerda, seguida de um lançamento primoroso para Sandro Hiroshi – cabeceou sobre o gol – e depois usando a cabeça em uma bola aérea.
Mesma arma que o Vitória usou para bater o time da Capital. Primeiro aos 31 minutos, quando, após um cruzamento da direita, Sandro Gaúcho cabeceou contra o patrimônio, a bola encobriu Édson Bastos, bateu no travessão e na sobra Nenê, livre, empatou. E aos 43 minutos, em mais um cruzamento da direita, Arivélton ganhou de Márcio Goiano e cabeceou no canto direito de Édson Bastos.
– Foi um jogo ruim. Atribuo ao cansaço. Mas tivemos a vitória na mão e deixamos o adversário reagir – refletiu o técnico Artur Neto.
– Erramos muito – admitiu o meia Luiz Fernando.
– Não conseguimos jogar – lamentou Goiano.
Confira a galeria de fotos da partida LUCIANO SMANIOTO / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.