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Israel acusou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça, dia 9, de hipocrisia depois de a Assembléia Geral da entidade ter pedido à Corte Internacional de Justiça que se pronuncie sobre a legalidade ou não da barreira física construída pelos israelenses na Cisjordânia.
Mas o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, elogiou a decisão da ONU, considerada por ele uma mensagem da comunidade internacional para Israel interromper as obras. O premiê israelense, Ariel Sharon, foi criticado por membros de seu próprio governo, para os quais a obra invadia exageradamente o território palestino e provocava críticas dos EUA, os maiores aliados do Estado judaico.
– O caminho escolhido não é implementável porque é longo demais e caro demais. Ele não é aceitável para nossos aliados, os norte-americanos, e fez o mundo se voltar contra nós – escreveu na segunda, em uma carta enviada a Sharon, o ministro da Justiça de Israel, Yosef Lapid.
A proposta dele de mudar o projeto da barreira de 680 quilômetros, formada por cercas, trincheiras e muros, a fim de aproximá-la da fronteira entre o Estado judaico e a Cisjordânia deve ser apresentada na reunião de gabinete marcada para o próximo domingo.
O apelo de Lapid coincide com a crescente pressão pública em Israel sobre Sharon para diminuir as limitações impostas aos palestinos e obter uma solução pacífica para o levante palestino iniciado três anos atrás em nome da independência.
As informações são da agência Reuters.
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