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Soldados israelenses mataram cinco palestinos em batalha no campo de refugiados de Rafah, na Faixa de Gaza, durante incursão para deter um militante do grupo Jihad Islâmica. Médicos palestinos identificaram os mortos como um homem armado e quatro civis. Testemunhas disseram que foi a maior incursão israelense na área desde o colapso das negociações de cessar-fogo envolvendo a Autoridade Palestina e militantes, no fim de semana.
Pelo menos 17 palestinos ficaram feridos, incluindo quatro crianças, um funcionário de saúde e diversos homens armados, disseram médicos do hospital de Rafah. Uma fonte militar israelense disse que as tropas estavam em missão para deter um militante procurado e responderam quando foram atacadas por armas automáticas e mísseis antitanque.
Testemunhas disseram que tropas de infantaria e 20 veículos armados, incluindo tanques, participaram da ação no início da manhã, com apoio de helicópteros. O coronel Pinhas Zuarez, comandante da operação,
informou que as forças
prenderam o homem procurado, Khaled al-Qadi, da Jihad Islâmica, depois que ele tentou fugir. O exército destruiu a casa da família de Qadi antes de se retirar.
– Os soldados deram ordens para mulheres e crianças saírem e para os homens ficarem dentro – disse a testemunha Osama Abdelal.
O ministro de gabinete palestino Saeb Erekat condenou a ação de Rafah, afirmando que a "política de incursões'' de Israel somente provocará escalada do que chamou de ciclo de violência. Forças israelenses conduzem frequentes buscas em Rafah à procura de militantes e túneis usados para o contrabando de armas a partir do Egito.
Com informações da agência Reuters.
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