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Dezenas de milhares de manifestantes fizeram uma passeata nesta quinta, dia 15, em Basra em apoio ao pedido feito por um clérigo xiita do Iraque pela realização de eleições diretas dentro de alguns meses.
O aiatolá Ali al-Sistani opõe-se aos planos dos Estados Unidos de estabelecer uma assembléia de transição no Iraque – escolhida por convenções regionais – em vez de eleições. A assembléia escolherá um governo interino, que deve receber a soberania do país até o final de junho.
A manifestação em Basra, cidade de maioria xiita, é o mais recente sinal de que muitos xiitas (grupo majoritário no Iraque) apóiam o pedido de Sistani.
Autoridades dos EUA e a maior parte dos membros do Conselho de Governo, apontado pelos norte-americanos, dizem que o país não pode realizar eleições até 2005. Eles tentam convencer Sistani a rever sua posição.
Paul Bremer, administrador do Iraque designado pelos EUA, afirmou que respeita Sistani, mas que não há tempo suficiente para realizar eleições antes da entrega da soberania. Autoridades dos EUA dizem que estão revisando o plano de realização de convenções regionais para tentar tornar o processo o mais aberto e transparente possível.
Os EUA e o Conselho de Governo estão pressionando para que a Organização das Nações Unidas (ONU) desempenhe um papel na transição política ao supervisionar as convenções. Uma delegação do Conselho de Governo do Iraque e da Autoridade Provisória da Coalizão, liderada pelos EUA, deverá se reunir com Kofi Annan na segunda para debater a função da ONU.
Com informações da agência Reuters.
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