| 04/04/2001 15h46min
As desigualdades raciais continuam altas no Brasil. Embora a taxa de analfabetismo tenha caído para todos os grupos, em 1999, o índice ainda aparece maior para pretos e pardos (20%) do que para brancos (8,3%). Mesmo que o número de anos de estudo tenha crescido de forma generalizada – toda a população registra um ano a mais de 1992 a 1999 – na comparação por cor ou raça, há uma diferença de dois anos de estudo, em média, separando pretos (4,5 anos) e pardos (4,6) de brancos (6,7). Entre 1992 e 1999, o aumento de um ano de estudo correspondeu a uma elevação de 1,2 salários no rendimento de brancos e de meio salário no rendimento de pretos e pardos. O índice de famílias vivendo com até meio salário mínimo per capita em 1999 é de 26,2% das famílias pretas e 30,4% das pardas, enquanto fica em apenas 12,7% das brancas. Na década de 90, a posição na ocupação também se manteve inalterada, com mais pretos e pardos (14,6% e 8,4%) no emprego doméstico que brancos (6,1%) e, ao contrário, mais brancos (5,7%) entre os empregadores, que pretos e pardos (1,1% e 2,1%).
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