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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vivia um impasse nesta quinta, dia 29, em meio às discussões sobre como condenar a última rodada de violência no Oriente Médio. O órgão, depois de uma reunião de três horas, acabou decidindo não se manifestar sobre o caso.
Enquanto uma parte dos 15 países-membros do conselho, liderada pelos Estados Unidos, defendia uma resolução que condenasse apenas o atentado a bomba desta quinta, em Israel, um segundo grupo, liderado pela Argélia, argumentava que a resolução deveria criticar apenas a operação israelense da quarta, dia 29, quando foram mortos oito palestinos.
– Não haverá nenhuma manifestação. Está tudo acabado – disse o embaixador argelino junto ao órgão, Abdallah Baali.
Ao lado dos EUA, estavam a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Romênia. O Paquistão, o Brasil e a China aliaram-se à Argélia, contaram diplomatas. A espiral de violência no Oriente Médio dá sinais de que
continuará. Os dirigentes israelenses
discutiam uma resposta militar ao atentado suicida de quinta-feira, em Jerusalém, o mais violento do tipo dos últimos quatro meses, disseram membros das forças de segurança do país.
As Brigadas de Mártires de Al Aqsa assumiram a responsabilidade pela ação e divulgaram uma carta deixada pelo terrorista suicida na qual ele dizia estar se vingando pela operação militar do dia anterior realizada na cidade de Gaza (Faixa de Gaza). A Autoridade Palestina condenou o atentado e também pediu o fim das incursões das Forças Armadas de Israel.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, divulgou um comunicado nesta quinta, condenando tanto os israelenses quanto os palestinos que recorrem à "violência e ao terror". Depois disso, o Congresso Judaico Americano acusou Annan de igualar o "terrorismo palestino com as medidas de legítima defesa de Israel".
Com informações da agência Reuters.
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