O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Juarez Piva, indeferiu a denúncia do Avaí de que o meia Danilo, do Caxias, teria atuado de forma irregular em três partidas do Catarinense 2004. A decisão foi tomada na sexta-feira, mas Piva só anunciou oficialmente nesta segunda, dia 16, porque os dois clubes envolvidos ainda não haviam sido comunicados.

O Avaí alegava que Danilo, de 15 anos, tinha um contrato de empréstimo firmado entre a Sociedade Irineu, de Joinville, e o Caxias. Mas ao analisar a documentação do meia no departamento técnico da Federação, o presidente do TJD verificou o contrário.

– A situação do jogador é perfeitamente regular, pois foi realizada uma cessão definitiva para o Caxias. E o regulamento da competição permite que um clube inscreva até quatro atletas amadores, desde que não seja um vínculo temporário – afirmou Piva.

O caso foi arquivado e nem vai a julgamento em uma das três comissões disciplinares do TJD. A alternativa do Avaí é recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.

– É um processo mais demorado – contou Piva.

Mas é possível que os dirigentes azurras tenham outros problemas para resolver nos próximos dias. Livre da ameaça do Caso Danilo, o Caxias prometeu contra-atacar e anunciou que vai entrar com uma representação na Federação pedindo que seja averiguada a condição de jogo do atacante Tico, do Leão, que estreou no sábado, na Ressacada, na vitória por 4 a 2 sobre o próprio alvinegro de Joinville.

Segundo consta, o atleta foi registrado a tempo na CBF, mas o fax com o atestado liberatório não chegou na FCF até a tarde de sexta-feira. O Avaí tem o comprovante de saída do documento da Confederação, mas ao que parece, ele se extraviou até chegar a Balneário Camboriú.

No sábado, o próprio presidente da FCF, Delfim Pádua Peixoto Filho, anunciou, pela rádio CBN/Diário, que o jogador estava liberado.

As informações são do Diário Catarinense.