A Polônia prometeu nesta segunda, dia 15, não retirar suas tropas do Iraque devido aos ataques ''terroristas'' e declarou que deseja permanecer no comando da força de estabilização na região centro-sul do Iraque, caso a Espanha se retire.

O governo espanhol deveria assumir o comando de 9 mil soldados no Iraque em 1° de julho, mas essa decisão foi posta em xeque depois da vitória do primeiro-ministro eleito do país, José Luis Rodrigues Zapatero. Durante a campanha, ele anunciou que ao vencer retiraria os 1,3 mil soldados espanhóis que estão no Iraque atualmente.

– Revisar nossas posições no Iraque depois dos ataques terroristas seria admitir que os terroristas são mais fortes e que eles estão certos (em conduzir ataques) – disse o premiê polonês, Leszek Miller, em uma entrevista coletiva.

O embaixador Jerzy M. Nowak, enviado de Varsóvia pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), declarou que a Polônia estaria preparada para ficar até o fim de 2004, mas precisará do apoio da Otan para isso.

Dan Senor, porta-voz da autoridade provisória liderada pelos Estados Unidos no Iraque, disse que as tropas espanholas têm um papel "crucial'' nos esforços de estabilização do Iraque.

As informações são da agência Reuters.