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O principal líder religioso xiita do Iraque pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) não aprove a Constituição interina do país, criando um potencial obstáculo aos planos dos Estados Unidos de devolver a soberania aos iraquianos no dia 1º de julho. Em uma carta divulgada pelo gabinete dele, o aiatolá Ali Al Sistani disse a Lakhdar Brahimi, representante da ONU, que, se a entidade não rejeitar a Constituição, ele iria boicotar a visita de uma equipe da organização encarregada de discutir a formação de um governo interino no Iraque.
– A liderança religiosa (xiita) teme que as autoridades da ocupação trabalharão para incluir essa lei em uma nova resolução da ONU para conferir-lhe legitimidade internacional – escreveu o clérigo.
Outra ameaça a um processo de transição calmo é a violência que atingiu o Iraque depois da invasão liderada pelos EUA, há um ano. Dois empresários finlandeses foram mortos a tiros em Bagdá nesta segunda, dia 22, no mais recente ataque contra estrangeiros. A rede de TV YLE, da Finlândia, disse que eles foram mortos ao meio-dia (6h, hora de Brasília), quando se encaminhavam para o Ministério da Energia Elétrica.
Um membro das forças de segurança do Iraque foi morto e outros três ficaram feridos na cidade de Mosul (norte) quando se dirigiam para o trabalho. Um civil também ficou ferido. Em um atentado realizado do lado de fora de uma base militar dos EUA em Bagdá, seis membros dos Corpos de Defesa Civil do Iraque ficaram feridos. Apenas o homem-bomba morreu.
Os militares norte-americanos também afirmaram que um explosivo colocado ao lado de uma estrada matou um soldado dos EUA e um intérprete iraquiano quando eles patrulhavam a região oeste da capital, no domingo. Três militares ficaram feridos. A morte do soldado eleva para 396 o número de militares dos EUA mortos no Iraque em ação desde o início da guerra.
As informações são da agência Reuters.
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