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Sharon promete manter assentamentos na Cisjordânia

Palestinos dizem que promessa prejudica plano de paz

O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, disse nessa segunda, dia 12, que Israel vai manter seus assentamentos na Cisjordânia. A declaração foi feita pelo premiê pouco antes de viajar a Washington, onde busca a aprovação dos Estados Unidos para seu plano de desocupação unilateral de Gaza. Cerca de 230 mil colonos vivem na Cisjordânia, lar também de mais de 2 milhões de palestinos.

Os palestinos, enfurecidos, disseram que os comentários de Sharon fecham as portas para qualquer acordo dentro do plano de paz, com o qual o presidente George W. Bush já reafirmou seu compromisso.

– Com esta declaração, Sharon está fechando a porta a qualquer acordo entre palestinos e israelenses. A retirada de Gaza não pode ser trocada por uma manutenção da ocupação em Jerusalém ou na Cisjordânia – disse o principal negociador palestino, Saeb Erekat. 

Entre os assentamentos na Cisjordânia citados por Sharon que continuarão controlados por Israel estão Maale Adumim, Ariel, Givat Zeev, e a cidade de Hebron, que tem partes controladas por israelenses e palestinos. Ele disse aos colonos que suas casas "vão continuar a ser construídas como parte de Israel, por toda a eternidade", e pediu que eles aceitassem seu plano de desmantelar os assentamentos da Faixa de Gaza e alguns da Cisjordânia.

Em Washington, para onde viajou no final da noite de segunda, Sharon deve reunir-se com Bush para buscar um acordo no qual Israel não terá que ceder todos os assentamentos na Cisjordânia em uma futura negociação de paz com os palestinos. O apoio de Bush é importante para ajudar a acabar com a oposição ao plano de retirada de Gaza por parte de grupos nacionalistas pró-assentamento.

Apesar de as pesquisas mostrarem que a maioria dos israelenses apóia o plano de Sharon, colonos judeus se manifestaram em uma grande estrada israelense e no assentamento de Maale Adumim enquanto Sharon falava. Eles chamam a retirada de Gaza de "uma vitória do terror".

Com informações da agência Reuters.

 
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