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O governo da Rússia ofereceu-se nesta quarta, dia 14, para retirar os mais de 800 cidadãos russos e de ex-repúblicas soviéticas que trabalham no Iraque, apesar da libertação pacífica de reféns russos e ucranianos em Bagdá. Mas pelo menos algumas das empresas envolvidas no país parecem indecisas sobre a retirada, que poderia colocar em risco contratos estimados em cerca de US$ 1 bilhão.
Autoridades de Moscou discordam sobre a melhor maneira de garantir a segurança dos russos no Iraque, após o seqüestro de oito funcionários da empresa Interenergoservis, que está construindo uma usina de energia em Bagdá. Eles foram mantidos como reféns durante 19 horas por homens armados não-identificados.
O Conselho de Segurança do presidente Vladimir Putin pediu a retirada de todos os russos, enquanto o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse que caberia às empresas decidirem e prometeu dar mais segurança para as que ficarem, sem dizer como.
Em aparente apoio à linha do Conselho de Segurança, o Ministério das Emergências disse que enviará seus aviões para retirar 553 russos e 263 cidadãos da Comunidade de Estados Independentes que trabalham em contratos comerciais no Iraque.
Um porta-voz do ministério disse que serão feitos sete vôos na quinta, dia 15, e na sexta, dia 16, de Bagdá para o Kuweit, mas não especificou se a saída será compulsória.
As informações são da agência Reuters.
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