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O Ministério da Habitação de Israel, comandado por um político pró-assentamentos, gastou quase US$ 7 milhões em obras para núcleos ilegais de ocupação da Cisjordânia, afirmou o relatório de um auditor nesta quarta, dia 5. Segundo o documento, o ministério havia gastado 29,7 milhões de shekels (US$ 6,6 milhões) com linhas de eletricidade, estradas, encanamentos e outras obras de infra-estrutura para colonos instalados em núcleos de ocupação. Os gastos ocorreram entre janeiro de 2000 e junho de 2003.
A revelação deve enfurecer o maior aliado do Estado judaico, os Estados Unidos, que exigem o desmantelamento desses núcleos como parte de um plano de paz patrocinado pela comunidade internacional. As descobertas do auditor Eliezer Goldberg podem provocar a realização de uma investigação criminal sobre o custeamento ilícito, disse o Ministério da Justiça.
– Esta é a prova. Não se trata de algo que os colonos fizeram sozinhos. Trata-se de política de governo – afirmou Yariv Oppenheimer, porta-voz do grupo Peace Now, que monitora as obras realizadas pelos assentamentos judaicos.
O Ministério da Habitação é liderado por Effi Eitam, líder do Partido Religioso Nacional, de ultradireita. Para o partido, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza são terras judaicas. Israel ocupou esses territórios em 1967. Cerca de 140 assentamentos foram construídos ali desde então.
A comunidade internacional considera ilegais os assentamentos. O governo israelense contesta isso.
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