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O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, confessou neste sábado, dia 15, estar angustiado com os abusos contra prisioneiros em Abu Ghraib e prometeu justiça, na tentativa de acalmar a irritação árabe com relação ao Iraque. Os comentários foram recebidos com ceticismo por empresários e políticos árabes, que o ouviram em silêncio e questionaram se os Estados Unidos merecem crédito quando prometem ir às últimas consequências na apuração do escândalo.
A visita de 24 horas de Powell à Jordânia para participar do Fórum Econômico Mundial é uma tentativa de consertar o estrago feito pela divulgação de fotos em que presos iraquianos aparecem sendo empilhados, forçados a simular atos sexuais e sendo puxados por coleiras, diante de risonhos soldados norte-americanos. O secretário de Estado também tentou dar ânimo ao processo de paz no Oriente Médio, reunindo-se com o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korie, pela primeira vez desde que este assumiu o cargo, no ano passado.
O secretário pediu aos árabes que não percam de vista "o quadro mais amplo'' no Iraque, onde, segundo ele, as tropas norte-americanas estão construindo escolas, reformando hospitais e realizando "milhares de atos de bondade e coragem'' todos os dias. Com ajuda da ONU, os EUA pretendem criar um governo interino iraquiano em 1º de julho, apesar de manter suas tropas no país. Críticos dizem que esse governo terá pouca influência sobre a vida dos 25 milhões de iraquianos.
As informações são da agência Reuters.
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