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Pentágono nega que Rumsfeld tenha aprovado métodos cruéis no Iraque

O Pentágono negou neste domingo, dia 16, que o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, tenha autorizado pessoalmente o uso de métodos de interrogatório não-convencionais no Iraque com o objetivo de obter informações sobre o levante xiita. A atitude teria levado a abusos de soldados americanos contra prisioneiros iraquianos, como disse uma reportagem da revista New Yorker.

A reportagem, divulgada neste sábado na página da revista na internet, aumentou a polêmica sob abusos e métodos utilizados contra detentos na prisão iraquiana de Abu Ghraib. Na matéria o respeitado repórter investigativo Seymour Hersh disse que Rumsfeld teria dado luz verde para o uso de métodos usados anteriormente no Afeganistão para obter informações sobre membros da Al-Qaeda. A revista não culpa Rumsfeld pelos maus-tratos, mas relata um plano secreto autorizando o uso de diversos tais métodos. Segundo a New Yorker, a operação do Pentágono, que se tornou de conhecimento de diversos militares, teria sido batizada de "Copper Green" e incentivava o uso de coerção física e a humilhação sexual de prisioneiros iraquianos.

Neste domingo o Pentágono disse que as alegações são absurdas,"conspiratórias e cheias de conjecturas anônimas" e negou com veemência que Rumsfeld, criticado devido à forma como lidou com as primeiras denúncias sobre abusos contra prisioneiros, ou qualquer autoridade do departamento tenha aprovado o programa de interrogatórios.

O porta-voz do Departamento de Defesa, Lawrence Di Rita, disse que o abuso de iraquianos na prisão de Abu Ghraib mostrado em fotografias e vídeos "não tem base em qualquer programa sancionado, manual de treinamento, instrução ou ordem do Departamento de Defesa".

As técnicas de interrogatório dos EUA estão sendo avaliadas em meio a revelações de que prisioneiros em Abu Ghraib foram mantidos nus, empilhados, forçados a simular atos sexuais e fotografados em posições humilhantes. Após as denúncias, os militares dos EUA proibiram o uso de diversos métodos cruéis de interrogatório no Iraque, incluindo privação de sono e "posições de estresse corporal".

Com informações da agência Reuters.

 
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