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O governo interino que deve assumir o controle do Iraque a partir de julho terá o controle político final sobre os soldados estrangeiros, disse nesta terça, dia 25, o premiê da Grã-Bretanha, Tony Blair, ao defender a proposta de resolução que será apresentada à Organização das Nações Unidas (ONU).
– Se houver uma decisão política sobre como entrar em um lugar como Falluja, por exemplo, essa decisão terá de ser tomada com o consentimento do governo iraquiano – afirmou o premiê, referindo-se aos recentes ataques dos Estados Unidos contra a cidade.
– O controle político final continua nas mãos do governo iraquiano. É isso que significa a transferência de soberania – acrescentou.
Os EUA e a Grã-Bretanha esforçam-se para garantir aos iraquianos que eles terão controle total sobre seu país depois de 30 de junho, ao mesmo tempo em que tentam acabar com os ataques contra as forças de ocupação e abafar o escândalo de tortura de prisioneiros iraquianos.
Blair e o presidente dos EUA, George W. Bush, que perderam popularidade devido aos problemas no Iraque, vêem-se sob pressão para conseguir o apoio da ONU à entrega formal de poder. Na segunda-feira, os dois países fizeram circular um projeto de resolução.
A proposta permite às forças lideradas pelos EUA "tomarem todas as decisões'' para manter a ordem e não apresenta nenhuma cláusula prevendo o poder de veto de um governo iraquiano.
Blair disse que as forças estrangeiras só ficariam no Iraque com o consentimento dos iraquianos, mas que não poderiam ser obrigadas a realizar operações indesejadas.
As informações são da agência Reuters.
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