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As forças de segurança da Arábia Saudita estão vasculahndo o país nesta segunda, dia 31, em busca de supostos membros da Al-Qaeda que mataram 22 civis e fizeram dezenas de estrangeiros reféns em um ataque contra a indústria do petróleo do país. O governo montou postos de controle em todo o território depois de três homens armados, que usaram reféns como escudos humanos, terem escapado de forças especiais sauditas. A polícia invadiu um complexo residencial para colocar fim a um cerco que durava 25 horas.
O Ministério do Interior disse que 41 pessoas foram mantidas reféns e que 201 ficaram presas dentro do complexo. Segundo um diplomata saudita, nove reféns foram mortos durante o impasse. As pessoas resgatadas contaram que nenhum dos civis foi morto pelas forças de segurança. Os policiais sauditas deixaram que os invasores saíssem do local depois de eles terem ameaçado explodir a si mesmos e aos reféns.
Em um comunicado divulgado pela Internet, a Al-Qaeda assumiu a responsabilidade pela ação. O banho de sangue começou no sábado, quando homens armados vestidos com uniformes militares abriram fogo contra o prédio Al Khobar Petroleum Centrum, no qual estão os escritórios de grandes empresas do Ocidente. Logo depois, eles invadiram um complexo no qual há escritórios de agências de petróleo e residências de funcionários.
– Havia piscinas de sangue. O sangue estava em toda parte – disse um funcionário do complexo residencial Oasis.
Segundo o governo, morreram na ação um norte-americano, um britânico, um italiano, um sul-africano, um sueco, oito indianos, três filipinos, um garoto egípcio, dois cidadãos de Sri Lanka e três sauditas. Outras 25 pessoas ficaram feridas.
As informações são da agência Reuters.
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