Um atentado suicida com carro-bomba matou pelo menos 12 iraquianos, incluindo quatro policiais, perto de uma base americano-iraquiana em Bagdá neste domingo, dia 13. Após o ataque atiradores também mataram um importante funcionário do governo do Iraque em sua casa.

A administração liderada pelos Estados Unidos disse que os ataques de insurgentes podem se intensificar antes e depois do término formal da ocupação, em 30 de junho, para dificultar a transmissão do poder e desacreditar o novo governo iraquiano. Ao mesmo tempo em que os atentados recentes parecem estar confirmando essa previsão, dois reféns estrangeiros, um turco e um egípcio, foram libertados.

Policiais no local onde explodiu o carro-bomba disseram que seus colegas tentaram impedir um veículo suspeito de aproximar-se em alta velocidade de um colégio militar iraquiano na zona sudeste do Bagdá. Muitos soldados americanos também estão alojados no local.

Albul Razzak Kadhem, um funcionário de alto nível da polícia, disse que duas viaturas policiais interceptaram o veículo, que então explodiu, destruindo uma das viaturas e danificando a outra gravemente. As forças americanas disseram que a explosão matou oito civis e quatro policiais iraquianos e deixou 13 feridos.

O alto funcionário iraquiano morto, Kamal Al Jarrah, 63 anos, que comandava o departamento de relações culturais do Ministério da Educação, foi morto a tiros em seu jardim no momento em que saiu de casa, em Bagdá, para ir ao trabalho. O secretário do ministro da Educação disse à Reuters que Al Jarrah morreu no hospital. Sua mulher, que estava a seu lado, não ficou ferida.

Em um ataque igualmente preciso desferido no sábado, homens armados disparam desde um carro contra Bassam Qubba, o subsecretário do Ministério do Exterior para assuntos multinacionais e organizações internacionais, matando-o. No mês passado um atentado suicida matou Izzedin Salim, líder do Conselho de Governo iraquiano que agora está se dissolvendo, e outro integrante do conselho sobreviveu a uma emboscada no sul da capital.

Com informações da agência Reuters.