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O presidente George W. Bush reconheceu pela primeira vez nesta quinta, dia 26, que tinha julgado de forma errada as condições do pós-guerra no Iraque, em entrevista ao jornal New York Times, mas insistiu que os 17 meses de revolta são um resultado involuntário da rápida vitória conta o Exército de Saddam Hussein. Bush disse que sua estratégia tem sido flexível suficiente para reagir.
– Estamos ajustando nossas condições em lugares como Najaf – disse o presidente ao jornal.
Conforme o New York Times, o presidente evitou responder perguntas em relação à investigação sobre o que aconteceu de errado com a ocupação. De acordo com o Pentágono, 969 soldados americanos morreram desde a invasão, 828 deles desde 30 de abril de 2003. Ficaram feridos 6.690 americanos, a maior parte durante a ocupação.
O presidente também discutiu a questão das ambições nucleares da Coréia do Norte e do Irã, dizendo que ele não iria se apressar em estabelecer prazos. O jornal disse que Bush não demonstrou nenhum alarme sobre o crescente arsenal da Coréia do Norte como expressava regularmente em relação ao Iraque.
– Não devemos dar oportunidade a ditadores – disse Bush sobre os líderes norte-coreano e iraniano.
George Bush declarou que vai continuar com a pressão diplomática. Ele não deu sinais de que sua paciência estaria no limite ou que em algum ponto iria considerar uma ação militar antecipada.
– Estou confiante de que ao longo do tempo esse trabalho vai funcionar – disse ao jornal sobre os esforços diplomáticos para resolver a crise.
Com informações da agência Reuters.
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