O governo interino do Iraque vai declarar uma anistia de armas na próxima semana, mas insiste que a cidade de Falluja entregue militantes estrangeiros escondidos na região se não quiser enfrentar uma ação militar. A afirmação foi feita nesta segunda, dia 18, pelo assessor de segurança nacional Kassim Daoud.

O governo interino prometeu agir contra rebeldes e pacificar o Iraque antes das eleições, marcadas para janeiro. Os iraquianos podem manter em casa armas pessoais, como pistolas e rifles. Outras anistias realizadas desde a invasão pelas forças lideradas pelos EUA, no ano passado, envolveram armamentos mais pesados.

Daoud disse que um programa de troca de armas por dinheiro que já estava em andamento no distrito de Sadr City, em Bagdá, um reduto de militantes xiitas, foi ampliado até quinta.

– Não seria justo fazer buscas em casas, quando essas pessoas não tiveram tempo suficiente para entregar as armas – afirmou.

Mas Falluja, centro de uma insurgência sunita, parece ser uma tarefa ainda mais dura para o governo e os EUA. Os moradores da área, enfurecidos por uma intensa campanha de bombardeios aéreos dos EUA, dizem que as ações matam civis e negam que simpatizantes do militante jordaniano Abu Musab al-Zarqawi estejam lá.

As informações são da agência Reuters.