| 03/02/2005 16h57min
Os líderes israelenses aprovaram nesta quinta, dia 3, a retirada de tropas das cidades da Cisjordânia e a libertação de 900 prisioneiros palestinos. As medidas são consideradas cruciais para o sucesso da cúpula com os palestinos que acontece no Egito na semana que vem.
Israel e os palestinos disseram esperar poder declarar a interrupção formal da violência durante as negociações da próxima terça no resort do mar Vermelho Sharm el-Sheikh. A cúpula representa o retorno do processo de paz depois de mais de quatro anos de violência.
A reunião foi convocada antes de o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometer US$ 350 milhões em ajuda aos palestinos, para reforçar a segurança e o desenvolvimento econômico. Bush disse que a meta do Estado palestino está "ao alcance".
Dentro do pacote a ser apresentado na cúpula, Israel vai realizar uma retirada gradual de suas posições em cinco cidades palestinas da Cisjordânia, além de libertar 900 prisioneiros palestinos, disseram autoridades do gabinete. O primeiro-ministro Ariel Sharon e os principais ministros do gabinete aprovaram as medidas depois de mais de quatro horas de reunião em Tel Aviv.
A libertação não incluirá palestinos presos sob acusação de executar ataques com vítimas fatais, disseram os israelenses, acrescentando que uma primeira leva de 500 prisioneiros será libertada na próxima semana, depois da cúpula, e os outros 400 serão soltos ao longo de um período de três meses.
A soltura de cerca de 8 mil prisioneiros detidos por Israel é essencial para o sucesso das tentativas do novo presidente palestino, Mahmoud Abbas, de consolidar seu poder, após a morte de Yasser Arafat, pôr um fim à violência e ressuscitar o "mapa do caminho", o plano de paz patrocinado pelos EUA.
As informações são da agência Reuters.
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