Grupos armados palestinos atacaram assentamentos judaicos em Gaza. A ação desta quinta, dia 10, contou com 17 bombas de morteiro e não feriu ninguém. O Hamas tentou vingar a morte de um palestino, que acabou alvejado pelo Exército de Israel na quarta. A ação ocorreu dos dias após a trégua anunciada durante encontro do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, no Egito.

As negociações revigoraram as esperanças de paz no Oriente Médio. Elas, entretanto, sofreram a primeira baixa. O Hamas, principal facção islâmica, disse que os disparos de morteiros foram lançados para vingar a morte de um palestino. Os soldados israelenses reagiram a uma suspeita de tentativa de infiltração em um assentamento.

– A morte de dois palestinos e a retomada dos disparos de morteiros são um sério desafio ao que foi combinado no encontro de Sharm el-Sheikh (Egito) – lamentou o ministro palestino Saeb Erekat.

Durante a cúpula, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, anunciou uma paralisação recíproca de todas as ações militares contra militantes. O premiê e Abbas disseram que um período de calma duradouro seria a base para o início dos debates sobre o "mapa do caminho", plano de paz apoiado pelos Estados Unidos.

As informações são da agência Reuters.