| 02/04/2005 00h00min
A China, que não permite que seus católicos reconheçam a autoridade do Vaticano, manifestou neste sábado (hora local), 2 de abril, preocupações enquanto o papa João Paulo II se aproxima da morte depois de 26 anos de pontificado.
– Observamos os relatos sobre a saúde do Papa –, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores por telefone.
– A China expressa sua preocupação e espera que o Papa possa ter um meticuloso tratamento médico, recuperar-se e restaurar sua saúde –, disse ele.
O governo comunista da China não permite que os católicos reconheçam a autoridade do Pontífice e força os cristão a tomarem parte de associações patrióticas bancadas pelo Estado caso eles desejem fazer cultos abertamente. Aqueles que se recusam, fazem seus cultos em segredo e são membros da, assim chamada, igreja subterrânea.
O Vaticano, que estima ter cerca de 8 milhões de seguidores na China, reiteradamente acusou Pequim de reprimir a religião e fazer operações contra os católicos romanos. O Partido Comunista classifica essas críticas como injustas. A China rompeu laços com o Vaticano no anos 1950 depois de expulsar um clérigo estrangeiro. A Santa Sé reconhece Taipé – a rival diplomática da China.
Milhares de pessoas participam de um vigília silenciosa na praça de São Pedro pelo papa João Paulo II nesta sexta, 1º de abril.
As informações são da agência Reuters.
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