Cerca de dois milhões de peregrinos e cerca de 200 personalidades mundiais devem comparecer ao sepultamento de João Paulo II nesta sexta, dia 8. Chefes de Estado, monarcas e ministros são esperados no Vaticano para a despedida do pontífice.

Entre os que já confirmaram presença, estão os presidentes dos Estados Unidos, George W. Bush, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, bem como o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.

O governo italiano organizou um grande esquema de segurança, que inclui 6,5 mil agentes da polícia e fechou o espaço aéreo do Estado no dia do funeral. O número de visitantes que a cidade estará recebendo, em apenas uma semana, equivale a um terço dos turistas que esteve em Roma no ano passado.

Depois da missa de corpo presente, o caixão com o pontífice romano será levado para a Basílica do Vaticano e, então, para as grutas do Vaticano, onde será enterrado ao lado de outros papas. Existe a possibilidade de que João Paulo II fique na tumba onde o Papa João XXIII permaneceu, antes de ser trazido em um sarcófago de cristal ao principal andar da basílica.

A transferência dos restos mortais de João XXIII, morto em 1963, ocorreu após a sua beatificação em 2001, por causa da grande quantidade de peregrinos que visitavam sua tumba.

As informações são do jornal Zero Hora.