| 14/07/2005 23h34min
Foi uma noite onde deu a lógica, deu o favorito. Deu São Paulo na final da Libertadores disputada na noite desta quinta, dia 14, no Morumbi, em São Paulo. Empurrado por 70 mil torcedores, o tricolor paulista impôs o seu ritmo desde o apito inicial do árbitro Horácio Helizondo, da Argentina. Os gols do tricampeonato – o São Paulo já havia conquistado a Libertadores em 1992 e 1993 – foram marcados por Amoroso, Fabão, Luizão e Diego Tardelli.
A equipe de Paulo Autuori começou em velocidade. Cicinho e Júnior, pelos flancos, deram trabalho aos zagueiros rubros-negros. Danilo comandava o meio-campo com passes e tabelamentos com os atacantes. Antônio Lopes, pedia, gritava na beira do gramado, marcação. O Atlético-PR tentava na base da força e de levantamentos na área surpreender o São Paulo. Nada adiantou.
O primeiro saiu aos 16 minutos do primeiro tempo. Em uma grande jogada de Luizão, que deu um passe de calcanhar, Danilo fuzilou Diego. O goleiro atleticano
deu rebote, e de cabeça,
Amoroso colocou no fundo das redes. Ao final do primeiro tempo, o árbitro argentino marcou uma penalidade máxima para o Atlético-PR. Fabrício bateu e acertou a trave direita de Rogério Ceni, desperdiçando a chance.
Na segunda etapa, aos 7, veio o tricampeonato. Na cobrança de escanteio de Cicinho, Fabão, da entrada da área, deu um testaço: 2 a 0. Com a desvantagem no placar, a equipe paranaense se atirou ao ataque. Nada adiantou. O maior artilheiro brasileiro da Libertadores, Luizão fez 3 a 0, aos 26. No erro de Jean Carlos, Amoroso fez um cruzamento preciso. O centroavante só empurrou para gol vazio. Diego Tardelli, aos 43, sacramentou o tricampeonato com um potente chute. A técnica superou a tática. A Libertadores 2005 era mesmo tricolor.
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