O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o primeiro-ministro australiano, John Howard, defenderam energicamente a presença de suas tropas no Iraque, com o argumento de que é necessário "derrotar uma ideologia assassina".

Ambos os governantes se reuniram hoje por uma hora na Casa Branca e depois ofereceram uma entrevista coletiva em que expressaram sua determinação em manter seus soldados no Iraque "até que os iraquianos possam operar por si sós", apesar do aumento da violência no país árabe.

– Entendemos que competimos contra uma ideologia do ódio, uma ideologia que assassina os inocentes para alcançar seus objetivos – declarou Bush, acrescentando que "para derrotar uma ideologia é preciso ter uma melhor, e nós a temos: uma baseada nos direitos humanos e a dignidade humana, os direitos das minorias".

– Sabemos que temos que ser fortes e firmes no que diz respeito a levar à justiça aqueles que matam inocentes – afirmou o presidente dos EUA, que mencionou em particular os atentados em Londres.

Durante sua estadia em Washington Howard se reuniu também com o secretário norte-americano de Defesa, Donald Rumsfeld, e cin o presidente do Fed (banco central americano), Alan Greenspan. O premiê australiano também presidiu uma reunião da União Democrática Internacional formada por 70 partidos de centro e centro-direita de todo o mundo.

As informações são da agência EFE.