| 16/12/2005 20h23min
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, afirmou hoje que a absolvição do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), acusado de receber mais de R$ 450 mil das contas do empresário Marcos Valério, não irá abrir precedentes na Casa. Segundo ele, todos os outros parlamentares também envolvidos no escândalo do valerioduto serão avaliados individualmente.
Após participar da cerimônia de inauguração do escritório paulista da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANB), Rebelo afirmou acreditar que a responsabilidade pela cassação ou absolvição é individual, de cada deputado que participa das votações.
– Sempre me perguntam se cassação não abre precedente para cassação ou se absolvição não abre espaço para a absolvição. Eu não raciocino assim. A cassação de um é a cassação de um. A absolvição do outro é o julgamento do outro. Os processos são individuais e acho que eles (parlamentares) serão avaliados individualmente – disse.
No entanto, Rebelo tergiversou quando perguntado sobre se considerava justa a absolvição de Queiroz na Câmara:
– Não me cabe dizer se foi justo quando cassado ou absolvido. Cabe a mim presidir as sessões com rigor. E cabe a cada deputado a responsabilidade pelo seu voto.
No entendimento do presidente da Câmara, o plenário vazio hoje, no primeiro dia de trabalho do Congresso durante a convocação extraordinária, deve-se ao dia, sexta-feira, no qual normalmente não há trabalhos nem no plenário nem em comissões.
– As sextas geralmente são dias em que não há sessões do plenário ou das comissões. É preciso, se possível, votar o Orçamento até o fim do ano – disse ele, lembrando que as comissões do Orçamento estão em plena atividade.
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