Pelo menos três palestinos já morreram na última incursão israelense no centro de Nablus nesta sexta-feira, 2 de agosto. Quase simultaneamente, tropas de Israel invadiram a cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza. Um palestino morreu e um outro ficou ferido durante a incursão. As ações são uma represália ao atentado em uma universidade judaíca de Jerusalém, quando sete pessoas morreram.

Após prometer uma retaliação dura contra o Hamas, Israel enviou colunas de tanques para dentro de Nablus, cidade cercada e sob toque de recolher há semanas. Os soldados israelenses vasculharam casas da Casbah (cidade antiga), fazendo buracos em paredes internas para evitar a exposição a homens armados, enquanto procuravam por ativistas. Foram detidas 23 pessoas, disseram testemunhas palestinas.

O Exército de Israel afirmou estar em missão para acabar com "uma rede local de terrorismo'', dois dias depois de o grupo ativista Hamas ter detonado uma bomba em uma cafeteria da Universidade Hebraica, matando cinco norte-americanos e dois israelenses. O grupo disse que a ação foi uma resposta ao ataque aéreo contra Gaza, no qual um dos líderes da milícia foi morto.

Na cidade de Hebron (Cisjordânia), o Exército destruiu a casa do palestino que matou dois israelenses em Jerusalém em novembro passado. Parentes do ativista disseram que 50 pessoas foram deixadas desabrigadas. Em Tulkarm, também na Cisjordânia, as forças israelenses destruíram uma casa da família do homem-bomba palestino que matou três pessoas em Israel em 2001. As informações são da Agência Reuters.