| 18/10/2002 15h57min
O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Jack Straw, afirmou nesta sexta, dia 18, que o país e os Estados Unidos reservavam-se o direito de agir sozinhos contra o Iraque caso o uso da força seja considerado necessário e caso a Organização das Nações Unidas (ONU) não consiga desarmar o governo do presidente iraquiano, Saddam Hussein. Segundo Straw, a Grã-Bretanha e os EUA estavam comprometidos a tratar a questão do Iraque e dos seus supostos depósitos de armas de destruição em massa via ONU, mas apenas se essa via produzisse resultados.
Os governos britânico e norte-americano negociam com os outros três membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (França, Rússia e China) a adoção de uma resolução mais severa para a retomada das inspeções de armas no Iraque. Os EUA e a Grã-Bretanha querem que a resolução preveja o uso automático da força caso se considere que o país árabe não está colaborando. A França e a Rússia opõem-se a uma resolução nesses termos e as negociações não avançam há quase um mês.
Diplomatas dos EUA disseram que o governo do país havia concordado agora com abrir mão da previsão de uso automático da força em uma nova resolução, o que prepararia o caminho para uma solução dos conflitos nos próximos dias. O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, deixou claro na quinta-feira que os EUA não consideravam vital uma resolução da ONU para o lançamento de uma operação militar contra o Iraque. Straw afirmou que a qualidade dos EUA de única superpotência do mundo significava que o país dispunha da possibilidade de agir sozinho.
As informações são da agência Reuters.
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