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Em resposta a um pedido da Rússia, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou nesta quinta, dia 24, o aprisionamento de centenas de pessoas por guerrilheiros em um teatro em Moscou e exigiu a libertação imediata dos reféns. Durante a aprovação de uma resolução proposta pelo embaixador russo, Sergei Lavrov, o conselho condenou "nos mais duros termos o abominável ato de tomar pessoas como reféns em Moscou" e disseram que o incidente seria um ato internacional terrorista e uma ameaça para a paz e segurança internacional.
O conselho formado por 15 países exigiu a libertação imediata e incondicional dos reféns, reiterando sua determinação no combate de todas as formas de terrorismo, e pediu que todos os 191 países-membros ajudem as autoridades russas a punir os criminosos.
Moscou propôs uma resolução depois que guerrilheiros separatistas chechenos invadiram um teatro mantendo cerca de 700 pessoas como reféns, na noite de quarta. Os rebeldes ameaçavam explodir o prédio se as tropas russas não fossem retiradas dos territórios chechenos. Os rebeldes, que se denominam um esquadrão suicida, fizeram ameaças em um site da Internet checheno e através de reféns libertados de que explodiriam o teatro ou começariam a matar os reféns, se os pedidos não forem atendidos.
A polícia disse que um grupo de cerca de 40 pessoas, incluindo mulheres mascaradas com explosivos amarrados a seus corpos, matou uma mulher que tentou fugir no momento da invasão do teatro. O corpo dela foi retirado nesta quinta.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que acabou de voltar de uma viagem de 10 dias à China e Ásia central, divulgou um comunicado em que pede que os guerrilheiros libertem imediatamente os reféns sem a imposição de nenhuma condição.
As informações são da agência Reuters.
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