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O Luiz Henrique da Silveira encontra-se com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta, dia 6, às 11h, em Brasília. A reunião foi confirmada na segunda, dia 4, quando o eleito interrompeu por cinco minutos a entrevista coletiva que concedia à imprensa, no final da tarde, para atender o presidente Lula ao telefone.
Luiz Henrique pretende abordar com o futuro presidente questões prioritárias para Santa Catarina, como a sustação do edital de leilão do Besc, a garantia da duplicação do trecho sul da BR-101 e da BR-470, além de uma política de subsídios da Petrobras para o gás boliviano consumido no Estado. Também deve sugerir que, enquanto seja encaminhada a reforma tributária, a União alivie os estados com o perdão na cobrança da correção monetária sobre as dívidas públicas.
Ele vai propor experiências locais para o programa de combate à fome e, principalmente, que Lula chame todos os governadores eleitos para uma reunião que só termine quando chegarem aos termos de um novo pacto federativo. Este acordo seria a base para operar as reformas tributária, fiscal e política e para estabelecer a prioridade social na agenda nacional.
No plano político, Luiz Henrique, que já terá se reunido com os cinco governadores eleitos pelo PMDB nesta terça, dia 5, deve informar o apoio do partido à governabilidade a partir do ano que vem, sem que passe a disputar cargos na estrutura federal.
Luiz Henrique defendeu que o PMDB deveria disputar preferencialmente a Câmara dos Deputados, sem, contudo, transformar este interesse numa obsessão. Ele prefere tratar primeiro da tese” para depois falar em nomes, de modo que não opinou entre José Sarney ou Renan Calheiros, que disputam o Senado, nem confirmou que Michel Temer, deputado federal e presidente da sigla, brigaria pela presidência da Câmara.
– O PMDB tem que dar apoio incondicional ao governo Lula, sem reivindicar cargos. Esta é a tese que promove a unidade do partido. Vamos dar o apoio congressual. Acho que o MDB deveria disputar a Câmara, que é o tambor de maior ressônancia, mas não pode transformar este cargo numa obsessão, é preciso negociar com o PT –, resumiu.
As informações são do Diário Catarinense.
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