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Os Estados Unidos apresentaram nesta quarta, dia 6, uma revisão final da resolução sobre o Iraque ao conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A esperança norte-americana é obter uma aprovação depois de oito semanas de negociações tumultuadas com aliados preocupados com as conseqüências de uma nova guerra contra o país de Saddam Hussein.
O texto da resolução foi alterado significativamente desde a primeira vez que foi apresentado, no mês passado. Entretanto, funcionários do governo dos EUA afirmaram que o conteúdo continua o mesmo: novas inspeções de armas mais rígidas com uma ameaça de "sérias conseqüências" se o Iraque falhar em seu cumprimento.
O porta-voz do embaixador dos EUA na ONU, Richard Grenell, disse que o novo texto "exige inspeções a qualquer hora, em qualquer lugar, sem mais exceções". Embora o texto revisado ofereça concessões aos seus críticos, ainda dá liberdade ao presidente dos EUA, George W. Bush, de lançar uma ação militar contra o Iraque sem uma segunda resolução da ONU.
Numa tentativa de atender às preocupações de Rússia e França, a nova resolução dos EUA oferece a Saddam "uma oportunidade final" para permitir a ação dos inspetores da ONU. Porém, ainda não está claro se a última versão do texto, escrito com apoio da Grã-Bretanha, vai satisfazer aos russos e as franceses. O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Yuri Fedotov revelou que Moscou continua contrária a qualquer palavra que dê a Washington liberdade para lançar uma ação militar unilateralmente.
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