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Dois dos três governadores eleitos pelo PMDB na Região Sul se encontram nesta segunda, dia 18, em Porto Alegre. O gaúcho Germano Rigotto recebe o paranaense Roberto Requião às 8h30min no aeroporto Salgado Filho. Ficarão juntos durante toda a manhã em uma reunião que deverá se estender até o almoço. Rigotto e Requião devem traçar estratégias conjuntas para o relacionamento com o governo federal e discutir interesses da região.
O futuro do PMDB deve entrar na agenda dos dois governadores eleitos. Requião é um dos maiores críticos da executiva nacional e propõe a renovação do comando do partido, que hoje teria "a cara dos derrotados". Eleito com o apoio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Requião quer que o PMDB apóie o governo federal, sem ocupar cargos. Rigotto, que derrotou o PT no Rio Grande do Sul, já se encontrou com Lula e também defende o apoio ao presidente eleito, sem participação no governo.
A articulação com os demais governadores deverá ser uma marca de Rigotto no poder. Pessoalmente ou por telefone, Rigotto já conversou com a maioria dos governadores eleitos em outubro. Depois de Requião, deve se encontrar com Paulo Hartung (PSB) do Espírito Santo, e Blairo Maggi (PPS), de Mato Grosso. Nascido no Paraná e registrado no Rio Grande do Sul, Maggi passou a infância no Estado.
Enquanto descansava da campanha em Florianópolis, se encontrou com o governador eleito de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB). Na primeira viagem a Brasília depois de eleito, almoçou com o futuro governador mineiro Aécio Neves (PSDB), com quem discutiu o ressarcimento, pela União, de investimentos realizados por seus Estados em rodovias federais. Em Brasília, se encontrou também com o petista Jorge Viana, do Acre, e com o governador reeleito de Pernambuco, Jarbas Vasconcellos (PMDB). Na última quinta-feira, Rigotto foi a São Paulo, se encontrar com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os dois discutiram a reforma tributária, o ressarcimento das perdas da Lei Kandir e a aplicação dos
recursos
da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) na recuperação de estradas.
" Os recursos estão indo para a vala comum.
Rigotto tem dito aos colegas governadores que não podem permitir que aconteça com a Cide o que ocorreu com a a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que deveria engordar o orçamento da saúde e acabou substituindo os recursos ordinários.
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