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Em um novo lance da guerra de nervos entre EUA e Iraque, o governo americano informou nesta segunda, dia 16, que não dará uma segunda chance para que Saddam Hussein possa corrigir eventuais omissões em seu relatório sobre armas entregue à Organização das Nações Unidas (ONU).
Embora oficialmente o governo americano afirme ainda estar estudando o documento, de cerca de 12 mil páginas, assessores da Casa Branca já revelaram que os EUA consideram o texto uma "tapeação".
– Acredito que ficou bastante claro que esta era a última chance do Iraque de informar ao mundo de forma precisa e completa sobre as armas de destruição em massa que possui – disse o porta-voz da Casa Branca, Ary Fleischer.
Questionado sobre se o Iraque teria uma nova chance, caso sejam encontrados "furos" no relatório, Fleischer respondeu:
– Já tiveram 16 chances, referindo-se ao número de resoluções do Conselho de Segurança da ONU nos últimos anos, pedindo o desarmamento do Iraque.
Segundo o secretário de Estado americano, Colin Powell, as primeiras análises feitas pelos EUA da declaração do arsenal militar apresentada pelo Iraque levam a um "ceticismo" sobre as intenções iraquianas. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, está analisando se vai falar em público esta semana a respeito do relatório.
Autoridades americanas, britânicas e da ONU já disseram que a declaração sobre armas do Iraque, entregue no dia 7 de dezembro, não lista todos os agentes químicos e biológicos que o país detém. Além disso, os EUA dizem ter provas irrefutáveis do desenvolvimento dessas armas pelo governo de Saddam. O Iraque, por sua vez, continua a reiterar que não possui armas de destruição em massa (químicas, biológicas e nucleares) e que os americanos estariam procurando uma desculpa para lançar um ataque ao país.
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