| 01/02/2008 06h49min
Os pré-candidatos democratas Hillary Clinton e Barack Obama tiveram no esperado debate desta sexta-feira um tom conciliador, mas com posturas que revelaram pequenas mas decisivas diferenças em temas como a saúde, a imigração ou as relações exteriores dos Estados Unidos.
No debate, assistido por cerca de 3.500 pessoas e transmitido pela "CNN", os dois adversários transmitiram mensagens de admiração ao democrata John Edwards, que abandonou esta semana a corrida eleitoral.
Havia muita expectativa sobre o primeiro debate dos dois pré-candidatos restantes entre os oito que inicialmente brigavam pela vaga para concorrem à presidência pelo Partido Democrata.
Mas, ao contrário do que ocorreu durante o debate da semana passada, não houve uma guerra verbal entre os dois democratas.
— Era amigo de Hillary antes de começar esta campanha e continuarei sendo quando acabar — afirmou Obama.
A maior desavença entre os dois
parece estar nas idéias sobre o plano de saúde.
A
ex-primeira-dama pretende instaurar um plano de seguro médico para toda a população americana, enquanto Obama coloca um programa para pessoas que não têm seguro fornecido por sua empresa ou empregador, e para os que não podem ter acesso aos fornecidos pelo governo.
Sobre a imigração, o pré-candidato democrata assegurou que é importante reconhecer que os "problemas que os trabalhadores estão enfrentando não são causados" pela de mão-de-obra que chegou de outros países.
Ao discutir a presença das tropas americanas no Iraque, o senador por Illinois defendeu que a idéia de que os Estados Unidos "triunfaram" no país significa que o conceito de vitória "está muito baixo, enterrado na areia neste momento".
Já a senadora por Nova York afirmou desejar que "quase todas" as tropas desdobradas no Iraque possam voltar aos EUA dentro de um ano.
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