| 12/11/2008 20h11min
O Cruzeiro viaja para Recife na manhã desta quinta, e terminando já em Pernambuco a preparação para a partida das 18h30min deste sábado contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, pela 35ª rodada do Brasileirão. A viagem foi antecipada para facilitar a adaptação dos atletas à cidade, à temperatura e ao horário, já que os estados do Nordeste não adotam o Horário de Verão.
A idéia do técnico Adilson Batista é fazer com que os jogadores se sintam em casa para melhorar o desempenho que o Cruzeiro vem apresentando como visitante. Até o momento, o time venceu cinco, empatou duas e perdeu nove vezes fora do Mineirão.
– Visamos adaptação, repouso, conversa, sentir o ambiente. Tem uma série de fatores que a gente acha que são importantes em final de ano, alguns cuidados que nós estamos tendo juntamente com a comissão e a diretoria para passar mais tranqüilidade para os atletas – explicou o treinador.
Entre os jogadores, existe a cobrança pela melhora no desempenho fora de casa. O meia Marquinhos Paraná, natural da capital pernambucana, estará em casa, mas sabe que a equipe precisa de melhores desempenhos longe do Mineirão.
– A equipe fora de casa às vezes entra desacordada, quando vai acordar já tomou o gol, o segundo, e fica difícil, fica tarde. Mas agora é a reta final, só faltam quatro jogos, e nós só podemos pensar em vencer – avisou Marquinhos Paraná.
Pressão dos Aflitos
Nos Aflitos, a torcida fica a cerca de quatro metros de distância do campo, o que facilita a pressão sobre o adversário. O Cruzeiro só se deu bem naquele gramado no ano passado, quando fez 4 a 1, no primeiro turno do Brasileirão. Nas outras quatro vezes em que esteve lá, foi derrotado.
– Temos uma preocupação porque não estamos conseguindo desempenhar um bom futebol fora de casa. Mas tenho visto os adversários cometerem contra o Náutico os mesmos erros que a gente cometeu. Sabemos como atuar para vencer – disse o meia Wagner ao site entrevista ao site oficial do Cruzeiro.
O meia participou da vitória de 2007 e sabe que a torcida ficará ao lado do Náutico durante toda a partida. Segundo ele, a receita para a conquista dos três pontos é não se deixar levar pelo ambiente hostil dos Aflitos.
– O Náutico será empurrado do início ao fim pela sua torcida. É uma equipe que briga muito, e um campo onde a bola não corre. Teremos de nos adaptar bem. Precisaremos marcar bastante, o gramado não vai facilitar o nosso trabalho, mas a gente precisamos superar para vencer – avalia.
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