| 10/05/2003 21h41min
Agora ou nunca, matar ou morrer, ou vai ou racha, vida ou morte. Qualquer clichê geralmente utilizado para definir uma situação-limite se encaixa perfeitamente no desafio do Figueirense na tarde deste domingo, dia 11, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, sob o apoio, ou vaia, da torcida alvinegra.
Com o Brasileirão já na oitava rodada, o time catarinense ainda não conseguiu sequer uma vitória, e ocupa a lanterna. Como também é clichê nestes casos, a pressão sobre jogadores e comissão técnica é grande. O caminho da redenção? Somar três pontos contra o São Caetano, a partir das 16h.
Para buscar o único resultado que pode aliviar a tensão, Vágner Benazzi tem como trunfo a sua principal solicitação nesta temporada: a continuidade. Pela primeira vez, o técnico tem a oportunidade de repetir a formação titular.
Por vários motivos, seja por lesões ou problemas de documentação, o comandante alvinegro foi obrigado a mexer na equipe nas sete rodadas anteriores. E, mesmo com quatro jogadores afastados no departamento médico – Evair, Pedro, Émerson Ávila e Luciano Sorriso – a confiança é grande após a boa apresentação na derrota por 3 a 2 para o São Paulo, no domingo passado, e os treinos da semana.
– Quando o time tiver seqüência, tudo vai mudar – garante Vágner Benazzi.
Apesar de ser um fã confesso do 4-4-2, o técnico do Figueirense vai buscar a reação com o 3-5-2. O esquema foi a opção para povoar o meio-campo, facilitando as tabelas, e para avançar os laterais, proporcionando jogadas de linha de fundo.
A peça fundamental neste modelo é William, que faz a sua primeira apresentação diante da torcida após o retorno ao clube. Considerado o pulmão da equipe pelo próprio Vágner Benazzi, o meia usa a velocidade tanto para puxar contra-ataques como para ajudar a marcação na intermediária.
No São Caetano, todos pregam respeito extremo ao Figueira.
– Vamos enfrentar o lanterna como se estivéssemos enfrentando o líder – garantiu o técnico Mário Sérgio nesta semana.
– Eles vêm de resultados ruins e é sempre difícil pegar alguém nessa situação – disse o capitão Serginho.
– Estamos sofrendo nas partidas fora de casa – comenta o atacante Anaílson.
MAURICIO XAVIER / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.